Nas antigas sociedades literárias
que são Egito e Mesopotâmia, a representação numérica aconteceu muito antes da
descoberta da escrita, quando surgiram nos registros comerciais.
Por volta do ano 3000 a.C., um
faraó repartiu o solo do Egito às margens do rio Nilo entre seus agricultores.
Na época das cheias, que são de
Junho a Setembro, o rio Nilo subia e derrubava as arcas de pedra que cada
agricultor usava para marcar os limites do seu terreno e levava parte de um
lote.
Portanto, todo final de Setembro,
quando as águas baixavam, era necessário remarcar os terrenos de cada
agricultor.
Os responsáveis por essa marcação
eram os chamados esticadores de corda, pois mediam os terrenos com cordas nas
quais uma unidade de medida estava marcada.
Essas cordas eram esticadas e se
verificava quantas vezes a tal unidade de medida cabia no terreno, nem sempre
cabia a unidade de medida inteira. Por essa necessidade surgiu o uso do número
fracionário.
Os egípcios interpretavam as
frações somente como uma parte de unidade. Por esse motivo, utilizavam apenas
as frações unitárias, isto é com numerador igual a 1.
Fonte: http://www.jornalolince.com.br/2009/jan/pages/historia-origem-necessidade-numeros-fracionarios-jornalolince.com.br_edicao025.pdf
Segue abaixo vídeo que dá suporte ao tema em questão:
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